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Postado em: 10/01/2023
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O pet morreu: o que fazer com o corpo agora?

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O corpo do pet após o falecimento deve ser destinado com cuidado, em respeito ao animal e também ao meio ambiente. Quando esse momento chega, é comum que o tutor fique em dúvida sobre o que fazer.

Embora a intenção de enterrá-lo em casa possa parecer uma forma de carinho, essa prática oferece riscos, como a contaminação do solo e até a transmissão de doenças.

Além disso, é importante destacar que o sepultamento doméstico pode ser considerado crime ambiental em algumas regiões, sujeitando os responsáveis a multas e punições legais.

Por isso, é importante conhecer as opções disponíveis e entender como cada uma funciona para fazer uma escolha consciente e segura.

O que fazer quando o pet morre?

Veterinária comenta riscos de contaminação do ambiente e aponta os pontos positivos da cremação
Hoje, para muitas pessoas, os animais de estimação são vistos como filhos. Por conta disso, muitos cuidados foram repensados em relação à saúde, alimentação e bem-estar desses indivíduos tão queridos por seus tutores. Apesar de todo apego, infelizmente, temos que viver sabendo que o momento final sempre chega e com os animais não é diferente. Diante da partida de um pet, qual a melhor destinação para o corpo?

A médica-veterinária supervisora de Clínica Médica do WeVets, Juliana Bulhões, relata que os tutores se preocupam, cada vez mais, em realizar uma despedida digna. “Além disso, aqueles que não possuem condições de fazer uma cerimônia de despedida se preocupam com a contaminação do meio ambiente”, declara.

Riscos ambientais do descarte inadequado do corpo do pet

De acordo com a profissional, o veterinário deve sempre informar as opções de destino do corpo do animal e orientar o tutor a não realizar o sepultamento em locais inapropriados, como parques, praças ou mesmo na residência. “O sepultamento em áreas não destinadas a esse fim pode levar a contaminação do solo e da água pela liberação de fluidos pelo cadáver”, revela.

Além da contaminação do solo e da água, Juliana destaca que o descarte inadequado pode contribuir com a propagação de pragas, como ratos e outros roedores, que se alimentam de carne em estado de putrefação, aumentando o risco de doenças ao ser humano. “Se a causa morte for uma doença infecciosa, como, por exemplo, cinomose ou parvovirose, ocorre um risco maior de transmissão aos animais que vivem nos arredores”, salienta.

Por que a cremação é uma opção sustentável e respeitosa?

Aos tutores que entendem os riscos que o sepultamento em locais inapropriados pode causar, a cremação do corpo de seus pets é uma opção consciente. “Quando se optar pela cremação por empresas especializadas, existe a possibilidade de realizar uma cerimônia de despedida e posterior entrega das cinzas do animal por ser realizado de forma individual. Quando a cremação é feita de maneira coletiva, realizada pelas prefeituras, as cinzas não são entregues. A cremação tem sido a forma mais utilizada nos últimos anos, por oferecer, ao tutor, agilidade na contratação e acolhimento de toda a família”, conta Juliana, que ainda menciona que, com esse procedimento, não há risco de contaminação do solo e do lençol freático.

Cremação individual ou coletiva?

De acordo com a profissional, a prefeitura oferece a cremação coletiva, onde vários animais são incinerados ao mesmo tempo. “Existem diversas empresas privadas que oferecem o serviço de cremação individual, realizando uma cerimônia antes da cremação e a entrega das cinzas após alguns dias. Geralmente, a escolha do serviço acaba sendo por indicação da clínica ou hospital de confiança do tutor”, conta.

No entanto, a veterinária frisa que a cremação individual tem um custo relativamente elevado, não sendo acessível a todos os tutores, que acabam optando pela cremação oferecida pela prefeitura, que tem um custo mais baixo, mas sem a possibilidade de ter acesso às cinzas. “A criação de um crematório público seria uma forma de diminuir o descarte dos corpos em locais inapropriados por pessoas financeiramente menos favorecidas”, avalia.

Além das questões ambientais, a médica-veterinária cita que a maioria dos tutores quer as cinzas do animal para, posteriormente, jogar num jardim, lago, mar ou nos locais onde o seu “filho” mais gostava de brincar. “Acredito que é uma forma de homenagear e poder seguir em frente”, considera.

Para ler outras considerações sobre a melhor maneira de destinar o corpo dos pets, acesse a reportagem “Despedida Consciente”, na edição de dezembro da C&G. A leitura é gratuita. Clique aqui.

Texto produzido por Cláudia Guimarães, da redação para Revista Cães e Gatos em 14 de dezembro de 2022.

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