Diabetes em cachorro e gato: sintomas e tratamentos
Diabetes em cachorro e gato: sintomas e tratamentos
A ocorrência de diabetes em cachorro e gato está cada vez mais comum e pode levar a complicações sérias.
A diabetes ocorre quando o corpo do pet não consegue produzir ou usar adequadamente a insulina, o que leva ao aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue.
Essa é uma condição endócrina, mas que com a devida identificação e tratamento pode ser controlada.
Nesse conteúdo, vamos ensinar como prevenir, identificar os sintomas e cuidar da saúde do seu amigo de quatro patas. Quer saber mais? Vem com a gente!
O que causa diabetes em cachorro?
A diabetes em cachorro pode ocorrer por vários fatores associados, entre eles, condições genéticas. Algumas raças são mais suscetíveis à diabetes, como Schnauzer, Samoyedo, Labrador, Poodle Toy, Pug, Dobermann e Dachshund e, em gatos, o Birmanês.
Obesidade e idade também fazem diferença. A diabetes é mais comum em cães mais velhos, geralmente a partir dos 7 anos de idade. Com o tempo, o pâncreas pode começar a produzir menos insulina, aumentando as chances de desenvolver a doença.
O excesso de gordura corporal, por sua vez, pode dificultar a ação da insulina, aumentando o risco de resistência à insulina, uma das causas da diabetes.
Outras causas de diabetes em cachorros
Certas condições hormonais, como doenças da tireoide (hipotireoidismo) e a síndrome de Cushing (hiperadrenocorticismo), podem predispor os cães ao desenvolvimento de diabetes, pois afetam o equilíbrio hormonal e o uso de glicose.
O uso prolongado de medicamentos, como corticosteroides, e doenças que afetam o pâncreas, como pancreatite, também pode aumentar o risco, pois os medicamentos podem induzir a resistência à insulina e as doenças podem prejudicar a produção da substância.
Quais são os sintomas de diabetes em cachorro?
Para perceber os sintomas de diabetes em cães, é importante observar atentamente o comportamento e as mudanças no dia a dia do pet. São sintomas da diabete em cachorro:
- aumento da sede (polidipsia);
- aumento da urinação (poliúria);
- perda de peso;
- aumento do apetite (polifagia);
- fadiga ou letargia;
- pelagem opaca e queda de pelos;
- infecções urinárias recorrentes;
- visão embaçada ou cegueira;
- respiração rápida ou ofegante;
- comportamento alterado.
Em gatos, pode ocorrer falhas na pelagem e alterações locomotoras.
Sintomas de hipoglicemia em cachorro
A hipoglicemia é uma condição de baixo nível de glicose no sangue, que pode variar dependendo da gravidade da situação.
Aqui estão os principais sinais de hipoglicemia em cachorro:
- tremores ou convulsões;
- fraqueza e/ou dificuldade para andar;
- desorientação ou confusão;
- letargia ou cansaço excessivo;
- comportamento mais agressivo ou irritado;
- apetite aumentado (tentativa do corpo de recuperar glicose);
- salivação excessiva;
- perda de consciência (em casos graves).
Se o seu cachorro apresentar esses sintomas, é importante agir rapidamente e procurar ajuda veterinária para evitar complicações severas.
Em gatos, além dos sintomas listados, pode ocorrer também falta de coordenação (ataxia).
Diabetes em cachorro causa cegueira?
Sim, a diabetes em cães pode causar cegueira, especialmente devido ao desenvolvimento de cataratas.
A catarata ocorre quando a glicose elevada no sangue danifica as células dos olhos, afetando o cristalino, que fica opaco e dificulta a visão. Isso pode levar à perda de visão parcial ou total, dependendo da gravidade.
Além das cataratas, cães com diabetes também podem estar propensos a outras condições oculares, como a retinopatia, que afeta a retina e pode prejudicar a visão. Se não tratada, a diabetes pode piorar essas complicações, tornando a cegueira mais provável.
Complicações da diabetes em cachorros
Cães diabéticos têm maior risco de doenças cardiovasculares, infecções urinárias recorrentes e nefropatia diabética, que pode levar à insuficiência renal.
A neuropatia diabética afeta os nervos, causando fraqueza e dificuldades motoras.
A diabetes canina também pode provocar doenças hepáticas e alterações na pelagem, como ressecamento da pele e queda de pelos, além de aumentar a predisposição a infecções cutâneas.
Diabetes em cachorro tem cura?
Não, a diabetes em cães não tem cura.
No entanto, com o tratamento adequado, que geralmente inclui a administração de insulina e ajustes na alimentação, é possível controlar a doença e proporcionar uma boa qualidade de vida ao pet.
Existe remédio caseiro para diabetes em cachorro?
Não, não existem remédios caseiros comprovados para tratar diabete em cães. A diabetes canina é uma doença séria que requer tratamento médico veterinário.
Quantos anos vive um cachorro com diabete?
Os cachorros podem viver uma média de 8 a 12 anos e até mais!
Com um tratamento adequado e controle rigoroso, cães diabéticos podem viver por muitos anos, com uma qualidade de vida semelhante à de cães saudáveis.
Como tratar diabetes em cachorro?
O tratamento da diabetes em cães envolve uma combinação de insulina, alimentação saudável e monitoramento dos níveis de glicose no sangue, usando um aparelho para medir diabetes em cachorro.
Aplicação de insulina
A insulina é quase sempre necessária para estabilizar esses níveis de glicose no sangue, mas só deve ser aplicada mediante orientação veterinária, porque cada pet é único e deve receber tratamento específico para o seu caso.
Insulina para cachorro é diferente da humana
O tratamento ideal para um cão diabético requer o uso de insulina veterinária específica, que é formulada para atender às suas necessidades metabólicas. Sempre consulte um veterinário antes de fazer qualquer ajuste no tratamento do seu cão.
Cuidado com a alimentação para pets diabéticos
A dieta de um pet com diabetes precisa ser cuidadosamente ajustada.
Alimentos completos e balanceados, com baixo teor de açúcares simples e alto teor de fibras (solúveis e insolúveis), ajudam no controle da glicose e no manejo de peso.
Acompanhamento constante do tratamento
O acompanhamento do tratamento de diabetes é uma peça-chave para o bem-estar do cachorro. Monitore a ingestão de água, a quantidade de urina, o apetite e o peso do seu pet.
Glicemia em cão: valores de referência
Em geral, os níveis normais de glicose no sangue de um cão saudável são de 70 a 120 mg/dL (3,9 a 6,6 mmol/L).
Mas vale ressaltar que os valores de referência para a glicemia em cães podem variar ligeiramente dependendo do laboratório ou da técnica utilizada.
Quando os valores de glicose estão fora desse intervalo, pode ser indicativo de problemas de saúde. Se a glicose no sangue estiver acima de 200 mg/dL em várias medições, isso pode sugerir diabetes, e o veterinário deve investigar mais a fundo.
Glicemia de cachorro diabético
Em cães diabéticos, a glicose no sangue pode variar dependendo do tratamento e do controle da doença.
Durante o tratamento com insulina, o objetivo é manter a glicemia dentro de um intervalo saudável, geralmente entre 100 e 250 mg/dL, dependendo do caso específico do pet e da orientação veterinária.
Gatos têm diabetes?
Sim, gatos podem desenvolver diabetes.
A diabetes tipo 2 é a forma mais comum em gatos, na qual as células do corpo não respondem adequadamente à insulina (resistência à insulina). Em casos mais raros, pode ocorrer uma forma semelhante ao tipo 1, onde o pâncreas não produz insulina suficiente.
Assim como nos cães, os fatores de risco da diabetes felina são obesidade, idade avançada, dieta inadequada e genética.
Quais os sintomas de diabetes em gatos?
Recapitulando o que já falamos lá no começo do texto, os sintomas de diabetes em gatos são semelhantes aos da canina: aumento da sede e da urina, perda de peso, mais apetite, pelagem opaca, queda de pelos, fraqueza nas patas traseiras etc.
Os sinais em gatos podem ser sutis no início, por isso é muito importante observar seu pet bem de perto.
Como identificar uma crise de diabetes em gato?
As duas situações mais comuns são a cetoacidose diabética (quando o corpo começa a queimar gordura em vez de glicose, gerando substâncias chamadas cetonas) e a hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue).
Veja alguns sinais que podem indicar uma crise de diabetes em um gato: vômitos, respiração acelerada e/ou ofegante, letargia e/ou fraqueza extrema, falta de hidratação, perda de apetite, odor doce na respiração, convulsões e desmaios.
Se você perceber sinais de uma crise de diabetes, como cetoacidose ou hipoglicemia, procure atendimento veterinário imediatamente.
Como tratar diabetes em gato?
As insulinas mais comuns para gatos são a insulina NPH e a insulina Lente, ambas de ação intermediária ou prolongada. O tratamento com insulina geralmente é feito duas vezes ao dia, após as refeições.
Alimentos ricos em proteínas de boa qualidade e com baixo teor de carboidratos são recomendados, pois ajudam a estabilizar os níveis de glicose no sangue.
Além disso, entram aqui as recomendações que também servem para os cachorros: controle do peso, monitoramento da glicose, exercícios regulares e acompanhamento veterinário.
Qual veterinário trata diabetes em cachorro e gato?
O veterinário mais indicado para tratar a diabete em cachorro e gato é um especialista em endocrinologia. Esses veterinários têm formação específica em doenças hormonais, como diabetes, e podem ajudar a ajustar tratamentos mais complexos.
Se você notou algum dos sintomas de diabetes no seu pet, não espere para agir.
Nossos hospitais contam com médicos-veterinários especialistas em endocrinologia, prontos para diagnosticar e tratar seu pet com a atenção e o carinho necessários.
Agende uma consulta com um especialista da WeVets e ofereça ao seu amigo o cuidado que ele merece!
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