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Postado em: 06/12/2024
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Diabetes em cachorro e gato: sintomas e tratamentos

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Diabetes em cachorro e gato: sintomas e tratamentos

A ocorrência de diabetes em cachorro e gato está cada vez mais comum e pode levar a complicações sérias. 

A diabetes ocorre quando o corpo do pet não consegue produzir ou usar adequadamente a insulina, o que leva ao aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue.

Essa é uma condição endócrina, mas que com a devida identificação e tratamento pode ser controlada. 

Nesse conteúdo, vamos ensinar como prevenir, identificar os sintomas e cuidar da saúde do seu amigo de patas. Quer saber mais? Vem com a gente! 

O que causa diabetes em cachorro?

A diabetes em cachorro pode ocorrer por vários fatores associados, entre eles, condições genéticas. Algumas raças são mais suscetíveis à diabetes, como Schnauzer, Samoyedo, Labrador, Poodle Toy, Pug, Dobermann e Dachshund. Em gatos, temos o Birmanês. 

Obesidade e idade também fazem diferença. A diabetes é mais comum em cães mais velhos, geralmente a partir dos 7 anos de idade. Com o tempo, o pâncreas pode começar a produzir menos insulina, aumentando as chances de desenvolver a doença.

O excesso de gordura corporal, por sua vez, pode dificultar a ação do hormônio, aumentando o risco de resistência à insulina, uma das causas da diabetes.

Outras causas de diabetes em cachorros

Certas condições hormonais, como doenças da tireoide (hipotireoidismo) e a síndrome de Cushing (hiperadrenocorticismo), podem predispor os cães ao desenvolvimento de diabetes, pois alteram o equilíbrio dos hormônios e o uso da glicose.

O uso prolongado de medicamentos, como corticosteroides, e doenças que afetam o pâncreas, podem ser fatores importantes para o desenvolvimento da diabetes. 

Quais são os sintomas de diabetes em cachorro​?

Para perceber os sintomas de diabetes em cães, observe atentamente o comportamento e as mudanças no dia a dia do pet. São sintomas da diabete em cachorro:

  • aumento da sede (polidipsia);
  • aumento da urinação (poliúria);
  • perda de peso;
  • aumento do apetite (polifagia);
  • fadiga ou letargia;
  • pelagem opaca e queda de pelos;
  • infecções urinárias recorrentes;
  • visão embaçada ou cegueira;
  • respiração rápida ou ofegante;
  • comportamento alterado.

Em gatos, pode ocorrer falhas na pelagem e alterações locomotoras. 

Sintomas de hipoglicemia em cachorro

A hipoglicemia é quando o sangue está com o nível de glicose baixo. Aqui estão os principais sinais de hipoglicemia em cachorro:

  • tremores ou convulsões;
  • fraqueza e/ou dificuldade para andar;
  • desorientação ou confusão;
  • letargia ou cansaço excessivo;
  • comportamento mais agressivo ou irritado;
  • apetite aumentado (tentativa do corpo de recuperar glicose);
  • salivação excessiva;
  • perda de consciência (em casos graves).

Se o seu cachorro apresenta esses sintomas, aja rapidamente e procure ajuda veterinária para evitar complicações severas.

Em gatos, além dos sintomas listados, pode ocorrer a falta de coordenação (ataxia).

Diabetes em cachorro causa cegueira?

Sim, a diabetes em cães pode causar cegueira, especialmente devido ao desenvolvimento de cataratas.

A catarata ocorre quando a glicose elevada no sangue danifica as células dos olhos, afetando o cristalino, que fica opaco e dificulta a visão. Isso pode levar à perda de visão parcial ou total, dependendo da gravidade.

Além das cataratas, cães com diabetes podem estar propensos a outras condições oculares, como a retinopatia, que influencia a retina e pode prejudicar a visão. Se não tratada, a diabetes pode piorar essas complicações, tornando a cegueira mais provável.

Complicações da diabetes em cachorros

Cães diabéticos têm maior risco de doenças cardiovasculares, infecções urinárias recorrentes e nefropatia diabética, que podem levar à insuficiência renal. A neuropatia diabética impacta os nervos, causando fraqueza e dificuldades motoras.

A diabetes canina também pode provocar doenças hepáticas e alterações na pelagem, como ressecamento da pele e queda de pelos, além de aumentar a predisposição a infecções cutâneas.

Diabetes em cachorro tem cura?

Não, a diabetes em cães não tem cura.

No entanto, com o tratamento recomendado pelo médico-veterinário, é possível controlar a doença e proporcionar uma boa qualidade de vida ao pet. 

Existe remédio caseiro para diabetes em cachorro?

Não, não existem remédios caseiros comprovados para tratar diabete em cães. A diabetes canina é uma doença séria que requer tratamento médico veterinário.

Quantos anos vive um cachorro com diabete?

Os cachorros podem viver uma média de 8 a 12 anos e até mais!

Seguindo  as orientações do médico-verinário, o tutor é capaz de proporcionar os cuidados necessários para o bem-estar do pet. Então, cães diabéticos podem viver por muitos anos. 

Como tratar diabetes em cachorro?

O tratamento da diabetes em cães envolve uma combinação de insulina, alimentação saudável e monitoramento dos níveis de glicose no sangue, usando um aparelho para medir diabetes em cachorro.

Aplicação de insulina   

A insulina é quase sempre necessária para estabilizar esses níveis de glicose no sangue, mas só deve ser aplicada mediante orientação veterinária, porque cada pet é único e deve receber tratamento específico para o seu caso. 

Insulina para cachorro é diferente da humana

O tratamento ideal para um cão diabético requer o uso de insulina veterinária específica, que é formulada para atender às suas necessidades metabólicas. Sempre consulte um veterinário antes de fazer qualquer ajuste no tratamento do seu cão.

Cuidado com a alimentação para pets diabéticos  

A dieta de um pet com diabetes precisa ser cuidadosamente ajustada.

Alimentos completos e balanceados, com baixo teor de açúcares simples e alto teor de fibras (solúveis e insolúveis), ajudam no controle da glicose e no manejo de peso.

Acompanhamento constante do tratamento  

O acompanhamento do tratamento de diabetes é uma peça-chave para o bem-estar do cachorro. Monitore coisas como a ingestão de água, a quantidade de urina, o apetite e o peso do seu pet, entre outros.

Glicemia em cão: valores de referência

Em geral, os níveis normais de glicose no sangue de um cão saudável são de 70 a 120 mg/dL (3,9 a 6,6 mmol/L).

Mas vale ressaltar que os valores de referência para a glicemia em cães podem variar ligeiramente dependendo do laboratório ou da técnica utilizada.

Quando os valores de glicose estão fora desse intervalo, pode ser indicativo de problemas de saúde. Se a glicose no sangue estiver acima de 200 mg/dL em várias medições, isso pode sugerir diabetes, e o veterinário deve investigar mais a fundo.

Glicemia de cachorro diabético

Em cães diabéticos, a glicose no sangue pode variar dependendo do tratamento e do controle da doença.

Durante o tratamento com insulina, o objetivo é manter a glicemia dentro de um intervalo saudável, geralmente entre 100 e 250 mg/dL, dependendo do caso específico do pet e da orientação veterinária.

Gatos têm diabetes?

Sim, gatos podem desenvolver diabetes

A diabetes tipo 2 é a forma mais comum em gatos, na qual as células do corpo não respondem adequadamente à insulina (resistência à insulina). Em casos mais raros, pode ocorrer uma forma semelhante ao tipo 1, na qual o pâncreas não produz insulina suficiente.

Assim como nos cães, os fatores de risco da diabetes felina são obesidade, idade avançada, dieta inadequada e genética.

Quais os sintomas de diabetes em gatos?

Recapitulando o que já falamos lá no começo do texto, os sintomas de diabetes em gatos são semelhantes aos da canina: aumento da sede e da urina, perda de peso, mais apetite, pelagem opaca, queda de pelos, fraqueza nas patas traseiras etc.

Os sinais em gatos podem ser sutis no início, por isso é muito importante observar seu pet bem de perto. 

Como identificar uma crise de diabetes em gato?

As duas situações mais comuns são a cetoacidose diabética (quando o corpo começa a queimar gordura em vez de glicose, gerando substâncias chamadas cetonas) e a hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue).

Veja alguns sinais que podem indicar uma crise de diabetes em um gato: vômitos, respiração acelerada e/ou ofegante, letargia e/ou fraqueza extrema, falta de hidratação, perda de apetite, odor doce na respiração, convulsões e desmaios.

Se você perceber sinais de uma crise de diabetes, procure atendimento veterinário imediatamente.

Como tratar diabetes em gato?

As insulinas mais comuns para gatos são a NPH e a Lente, ambas de ação intermediária ou prolongada. O tratamento com insulina geralmente é feito duas vezes ao dia, após as refeições.

Alimentos ricos em proteínas de boa qualidade e com baixo teor de carboidratos são recomendados, pois ajudam a estabilizar os níveis de glicose no sangue. 

Além disso, entram aqui as recomendações que também servem para os cachorros: controle do peso, monitoramento da glicose, exercícios regulares e acompanhamento veterinário. 

Qual médico-veterinário trata diabetes em cachorro e gato?

O médico-veterinário mais indicado para tratar a diabete em cachorro e gato é  um especialista em endocrinologia. Esses médicos-veterinários têm formação específica para tratar doenças hormonais, como diabetes, e podem ajudar a ajustar intervenções mais complexas.

Se você notou algum dos sintomas de diabetes no seu pet, não espere para agir. 

Nossos hospitais contam com médicos-veterinários especialistas em endocrinologia, prontos para diagnosticar e tratar seu pet com a atenção e o carinho necessários. 

Agende uma consulta com um especialista da WeVets e ofereça ao seu amigo o cuidado que ele merece!

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