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Postado em: 08/11/2022
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Cachorro e piscina é uma boa combinação?

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Recursos, como capas e cercas, proporcionam um ambiente mais seguro para os pets. Eles podem, sim, entrar na água, mas é preciso ter cautela

Cães e piscina combinam? A resposta é sim. Mas é necessário ter uma série de cuidados para tornar o ambiente seguro para os pets. Quando a piscina não está em uso, uma boa opção é cobri-la com uma capa de material plástico. “Essas não precisam ser necessariamente azuis, podendo ter uma variedade de cores para combinar melhor com o entorno e a decoração”, diz a arquiteta Érica Salguero.

Como são pesadas e difíceis de manusear, os mais indicados são modelos motorizados e sempre bem resistentes, para que os pets não afundem ao ficar sobre elas. Outra possibilidade: deques de madeira retráteis, capazes de cobrir toda a piscina. “Mas são muito mais caros que as capas, já que precisam de um motor bem potente para movê-los”, atenta Érica.

Há ainda quem prefira cercas. “Hoje existem no mercado modelos de alumínio e tela metálica que são fáceis de montar e desmontar e têm desenho elegante”, comenta a arquiteta Bárbara Dundes.

paisagismo, por sua vez, necessita levar em conta a presença dos pets, dispensando espécies tóxicas, como violeta, dama-da-noite, samambaia e hibisco, entre outras. “Mas as mais perigosas são azaleia, hortênsia, lírio e a comigo-ninguém-pode”, afirma o médico-veterinário Hannan Bacelar, do Hospital Veterinário Santana.

“Ao comer até mesmo uma pequena porção de uma dessas plantas, cães, e também gatos, podem apresentar vômitos e diarreia e ter seu fígado comprometido”, alerta o especialista.

Dentro da água

Agora, quais os cuidados com os cães dentro da água? Para começar, é bom os tutores terem em mente que é mito a ideia de que todo cão sabe nadar. “Diferente do labrador e do golden retriever, que adoram água e se dão bem rapidamente, outras, como os cães braquicefálicos, têm mais dificuldade”, diz a médica-veterinária Paula Tiemy Maruyama, do Hospital Veterináro Anhembi Morumbi. São raças de focinho achatado, como shitzu, pug e buldogue.

“Por isso, é bom introduzir o bicho na água de maneira carinhosa, primeiro molhando suas patas, depois parte do corpo e assim sucessivamente, sempre segurando-o por baixo da barriga, até ele ficar mais confiante”, explica a médica-veterinária Priscila Gioso, diretora do Hospital Veterinário Alprivet.

Depois de adaptado, o animal deve entrar na piscina de maneira voluntária. Por isso, nada de jogar o cachorro na água. O problema é o animal aspirar o líquido, que vai para o pulmão e pode causar uma espécie de pneumonia. Ele não deve ainda ingerir muita água do tanque, por causa do cloro, que pode levar a problemas gástricos se for tomada em grande quantidade. Deixar uma vasilha com água fresca e potável para ele próximo da piscina pode ser boa pedida.

Sempre com supervisão do tutor, a entrada do cão na piscina merece mesmo atenção. Até porque ele pode se cansar e não saber sair. “Hoje existem no mercado plataformas que são pressas à escada da piscina e facilitam a saída do animal; mas, para isso, ele precisa ser treinado a usá-la”, observa o médico-veterinário Fábio Chavier, do Hospital Veterinário Sena Madureira.

Para evitar queimaduras solares desnecessárias, recomenda-se o uso de protetor veterinário nos animais, sobretudo naqueles com a pelagem e a pele mais claras. Deve-se aplicar o produto principalmente nas partes com menos pelos, como barriga, região do focinho e orelhas. Assim, evitam-se lesões que podem evoluir para um câncer.

Após sair definitivamente da piscina, é hora banhar o bicho com shampoo veterinário, para retirar o cloro, que pode criar problemas de pele. O animal deve ser bem seco, para evitar o aparecimento de micoses. “Ele pode, por exemplo, ficar um pouco ao sol e depois passar pelo secador”, sugere Dra. Priscila. Pronto! Agora é só seu pet esperar por outro banho de piscina.

Texto Revista Casa e Jardim produzido em 21 de dezembro de 2021

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